A saída repentina do estilista John Galliano da direção criativa da Christian Dior ainda promete render muito tititi. A semana de moda de Paris terminou há dois dias e o futuro da Dior foi assunto recorrente. Só pra relembrar, Galliano foi demitido da marca de luxo sob acusações de raciscmo e antissemitismo.
O bafo mesmo está nos burburinhos que dizem que a saída do estilista foi armada pela própria Dior. Segundo o especialista em Marketing de Moda Benoit Heilbrunn, em entrevista ao jornal “Le Monde” o vídeo em que Galliano aparece dizendo que ama Hitler poderia ter sido usado como desculpa para desligar o estilista.A Dior estaria em busca de um novo diretor criativo que levasse um novo frescor para a marca, mas não sabia como demitir Galliano sem ser contrariada pela imprensa e clientes. Afinal, ele é um dos nomes mais célebres, geniais e respeitados do mundo da moda, sem falar que a própria Dior já reconheceu inúmeras vezes que o sucesso comercial da marca advinha em boa parte do talento de Galliano.Para acalmar o furor causado pela notícia, neste último desfile da Dior, Sidney Toledano, executivo da Maison subiu à passarela e falou sobre os novos rumos da marca. O executivo leu um discurso no qual afirma que o coração da Dior não é uma pessoa, mas as "costureiras e artesãos, que trabalham duro dia após dia, sem contar as horas, carregando o calor e a visão de Monsieur Dior". Após o desfile, parte dessa equipe subiu à passarela e arrancou aplausos da plateia.
Sobre o futuro da grife John Galliano, que também é controlada pelo grupo LVMH e desfilou em Paris sem a presença de seu designer, nada foi declarado. Enquanto isso, nós relles mortais aguardamos ansiosas pelos próximos capítulos da história da moda, sempre na torcida para que tudo acabe bem!
Beijos